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domingo, 21 de julho de 2013

Gonçalenses - Visconde de Sepetiba

Aureliano de Sousa e Oliveira Coutinho, o Visconde de Sepetiba GCNSC (São Sebastião de Itaipu - Distrito de São Gonçalo em 21 de julho de 1800 — Niterói, 25 de setembro de 1855), foi um juiz de fora, juiz de órfãos e político brasileiro.

Filho do coronel de engenheiros de mesmo nome, matriculou-se na academia militar, depois recebeu, em atenção aos serviços de seu pai, bolsa de Dom João VI, para ir estudar ciências naturais na Universidade de Coimbra, para onde seguiu em 21 de julho de 1820. Preferiu estudar direito, abrindo mão da bolsa. Retornou ao Brasil em 1825, sendo enviado para São João del-Rei, como juiz de
fora e ouvidor.

Posteriormente foi escolhido presidente das províncias de São Paulo (de 5 de janeiro a 17 de abril de 1831), e do Rio de Janeiro (de 12 de abril de 1844 a 1 de janeiro de 1845 e de 1845 a 4 de abril de 1848). No Rio de Janeiro foi responsável pela construção do canal de Magé e por uma nova estrada da Serra da Estrela, para a qual trouxe 500 famílias de alemães da Europa, que depois se instalaram em na colônia de Córrego Seco, depois denominada Petrópolis.

Foi também ministro da Justiça (24 de julho de 1840) e dos Negócios Estrangeiros (23 de maio de 1833 a 16 de janeiro de 1835 e depois em 1841), e senador do Império do Brasil de 1843 a 1855.

Como ministro da Justiça, combateu o Partido Restaurador e a Sociedade Militar, sendo responsável pelo controle dos motins ocorridos no Rio em dezembro de 1833 e pela prisão do tutor de D. Pedro II, José Bonifácio de Andrada, suspeito de conspirar pela restauração de D. Pedro I.

Líder do chamado Clube da Joana, exerceu enorme influência sobre o Imperador Dom Pedro II no início de seu reinado.
Foi membro do e vice-presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, agraciado cavaleiro da Imperial Ordem de Cristo e Imperial Ordem da Rosa, entre outras.

MACEDO, Joaquim Manuel de. Anno biographico brazileiro. Rio de Janeiro: Typographia e litographia do Imperial Instituto Artístico, 1876.


Fonte: Memória de São Gonçalo

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